segunda-feira, 12 de maio de 2014

EXERCÍCIOS PARA TREINO

Os Afonsinhos que quiserem testar os conhecimentos sobre o Império português no sec. XVI podem-no fazer aqui e aqui e ainda aqui.

OS TERRITÓRIOS NA AMÉRICA

Em 1500 este território era habitado por tribos nómadas de caçadores e recolectores.
Inicialmente os poucos colonos que se lá fixaram, mandavam para Portugal apenas animais exóticos e o pau-brasil.
A colonização foi feita dividindo-se o Brasil em capitanias para se fazer um intensivo aproveitamento agrícola. Introduziu-se o cultivo da cana-de-açúcar e a mão-de-obra era composta por escravos africanos.
À medida que a produção de açúcar começa a dar lucro, surgem os ataques de Franceses, Holandeses e Ingleses e disputas entre os vários capitães-donatários.
O rei português na altura era D. João III, que resolve então criar um Governo Geral no Brasil com um Governador-Geral (o 1º foi Tomé de Sousa).

OS TERRITÓRIOS EM ÁFRICA


O principal objectivo dos portugueses, em África, era controlar todo o comércio do ouro, malagueta, marfim e escravos, isto é, ter o seu monopólio. Tiveram, para isso, que vencer a concorrência dos Muçulmanos que também comerciavam esses produtos.











Construíram então, no litoral, feitorias, isto é, armazéns fortificados, dirigidos por um feitor: aí armazenavam os produtos africanos que os indígenas traziam do interior para a costa e que trocavam por trigo, sal, panos coloridos e bugigangas. Praticava-se pois a troca directa.

OS TERRITÓRIOS NA ÁSIA



A descoberta do caminho marítimo para a Índia permitiu aos portugueses passar a comerciar os preciosos produtos do oriente. Chegavam em maior quantidade e mais baratos, uma vez que não havia intermediários.
Porém, era preciso assegurar o domínio de alguns portos e cidades e prevenir os ataques dos muçulmanos, povo que anteriormente assegurava o comércio dessas mercadorias por terra. Para tal, D. Manuel nomeou vice-reis.
O primeiro foi D. Francisco de Almeida que tentou dominar os mares e estabelecer acordos com os chefes locais. O segundo foi Afonso de Albuquerque que conquistou as cidades de Goa, Ormuz e Malaca.
A partir da Índia os portugueses chegaram à China, ao Japão e às ilhas de Timor, Indonésia, Molucas. As naus portuguesas vindas da Índia (carreira da Índia) chegavam a Lisboa carregadas de especiarias, panos de seda e porcelanas da China, tapeçarias da Pérsia, madeiras exóticas, perfumes...

COLONIZAÇÃO DOS AÇORES



Também nos Açores se utilizou o sistema de capitanias para a colonização. O seu povoamento foi porém mais lento devido à grande distância a que se encontravam do continente.
As principais actividades dos colonos nas ilhas dos Açores eram a agricultura e a criação de gado; as principais riquezas deste arquipélago, nesta época, eram os cereais, o gado bovino e ovino e as plantas tintureiras (pastel, urzela e dragoeiro).

A COLONIZAÇÃO DA MADEIRA

O Infante D. Henrique iniciou a colonização da Madeira e Porto Santo dividindo-as em capitanias. Aos capitães-donatários competia defender, povoar e explorar os recursos naturais das ilhas.
Os colonos, vindos sobretudo do Algarve e Minho, mas também do estrangeiro, dedicaram-se à agricultura, pesca e criação de gado. Os produtos mais importantes foram o vinho, o açúcar, os cereais, as plantas tintureiras e a madeira (importante para a reparação dos navios que aí faziam escala).

MUITO IMPORTANTE

Recomendo a todos os Afonsinhos que pesquisem aqui. Todas as turmas irão encontrar informações e imagens importantes que podem ser utilizadas nas tarefas deste período. Percorram todo o site à procura da informação que vos convém, clicando na seta verde no final de cada página.

A VIDA A BORDO DOS NAVIOS DOS DESCOBRIMENTOS

A vida nestes navios era muito dura. As tripulações, mal abrigadas do tempo, dormiam quase sempre no convés. Só os principais dispunham de um pequeno cubículo no castelo da popa. Dormia-se vestido e andava-se descalço.
As grandes velas latinas das caravelas, em vergas que excediam o comprimento do navio, requeriam uma atenção constante, eram de difícil manobra com ventos fortes e, quando molhadas, eram muito pesadas.
Com intervalos de alguns meses, a caravela tinha de ser carenada numa praia. A madeira do forro do casco era limpa dos limos que reduziam a velocidade e era protegida contra o teredo (molusco que perfura as madeiras imersas e muito activo em águas quentes). O calafeto também era reparado e reviam-se o massame, as velas e a mastreação.
No convés, que por ser de madeira tinha de ser molhado diariamente para se manter estanque, além do batel, dos remos, vergas e sobressalentes e alguns abastecimentos, muitas vezes havia galinhas e outros animais vivos para consumo durante a viagem, tudo isto bem amarrado e em locais que não estorvassem a manobra. O resto da carga era arrumada no convés e no porão (situado por baixo do convés e onde, além do lastro de pedras, se guardavam os barris com água e vinho, os abastecimentos, velas, cabos etc).

A água das infiltrações do forro e do convés acumulava-se no fundo e tinha de ser retirada. Os barris com os balanços acabavam por derramar. Os mantimentos embarcados em Portugal, à base de pão, biscoitos, carne salgada e peixe seco, azeite, mel e frutos secos, depressa se estragavam, no ambiente quente e húmido. E os ratos e as primas ratazanas sempre foram hóspedes indesejáveis a bordo dos navios de todos os tempos.
A água doce, em barris de madeira, era um bem precioso que se tinha de poupar. Após algumas semanas, sobretudo em climas quentes, inquinava.
Quando o tempo permitia, cozinhava-se uma refeição quente no convés, num local abrigado do vento. O lume era de carvão ou lenha e ardia sobre terra ou areia.
A pesca, mesmo a navegar, era uma ocupação frequente. Logo que se chegava a terra procurava-se água, alimentos frescos e lenha.
O frio, o calor e a humidade eram suportados sem equipamento nem vestuário mais conveniente. As doenças causadas pela má alimentação e as doenças tropicais eram rudimentarmente tratadas. Sem comunicação com o exterior e sem apoios em terra, as tripulações estavam entregues a si próprias. Muitos não regressavam a casa, mas a maioria dos que voltavam tornava a partir.

AJUDINHA...

Vão aqui e quando entrarem no site cliquem no lado esquerdo em Histórias. Percorram a lista que vos aparece e cliquem no título Encontro dos Mundos. Aí poderão encontrar informações sobre a forma como os portugueses, dos secs. XV e XVI, viam os povos com que contactavam.

ENTREVISTA COM NAVEGADOR

Para melhor compreender como era a vida a bordo das naus, nada melhor do que falar com alguém que está habituado às viagens de navegação.
Aqui está uma entrevista com um especialista na matéria: Gil Vaz, um português das Descobertas.

Reporter - É uma honra entrevistar alguém que viveu o seu dia-a-dia numa das naus das Descobertas. Falemos de embarcações...
Gil Vaz - As naus portuguesas da carreira da Índia eram, naquela época, os maiores navios do mundo. A nau Porto Seguro, onde embarquei pela última vez para a Índia, levava cerca de 800 pessoas.
R. - A partida devia ser emocionante!
G. V. - Era de facto, mas não partíamos do Terreiro do Paço, onde embarcávamos, mas de Belém. Durante dias esperavamos ventos favoráveis... O único motor que tinhamos era o velame e o único combustível, o ar.
R. - Os capitães deviam ser homens muito experientes nas coisas do mar!
G.V. - Nada disso! Os capitães muitas vezes não sabiam distinguir um astrolábio de um quadrante. Os problemas náuticos eram resolvidos pelo piloto.
R. - Fale-nos agora sobre a alimentação a bordo.
G.V. - Os alimentos transportados em viagem eram carne salgada, peixe seco ou salgado, arroz, presunto, biscoito (pão cozido várias vezes para ficar bem seco e durar mais), azeite, vinho, sal, vinagre (que servia como alimento, bebida, desinfectante para esfregar o barco e limpar as armas), frutos secos, alhos, cebola, farinha, açúcar, mel, conservas de doce e alguns animais vivos para se matarem pelo caminho, sem esquecer a água doce, o mantimento mais importante e indispensável... Depois, no fogão...
R. - No fogão?
G. V. - Sim, não havia cozinheiro a bordo. O que havia era uma grande caixa de terra barrenta sobre a qual se fazia lume de lenha. Cada um cozinhava para si, à excepção dos ricos que levavam criados ou escravos. As filas que se formavam diante do lume eram muitas vezes motivo de conflito. A alimentação dos passageiros era levada e administrada por eles próprios. A dos tripulantes, soldados e passageiros que viajavam por conta do Estado, era distribuída pelos despenseiros. Mas às vezes tudo isto faltava e a necessidade era tão grande que cheguei a ver familiares a agredir-se por um gafanhoto, besouro ou lagartixa, ou ainda a tentar comer a sola dos sapatos.
R. - E como passavam o tempo?
G. V. - Das mais variadas maneiras. Tantos homens juntos em tão pouco espaço e a maioria sem nada que fazer originava, por tudo e por nada, discussões, brigas e pancada. Havia pois que manter a disciplina e tentar arranjar ocupações. As cerimónias religiosas eram várias e com uma dupla finalidade: pedir a protecção divina e entreter os homens. Uma destas cerimónias era a procissão. Reuniam-se todos junto ao altar e daí formavam um cortejo que percorria todo o barco, entoando cânticos religiosos e rezando em coro. As leituras e o teatro eram também muito apetecidos. As touradas simuladas eram também um espectáculo bem agitado. As pescarias eram uma distracção útil, pois assim se obtinham alimentos frescos. Os marinheiros pescavam à linha, fazendo depois leilões do seu pescado.
R. - Enfim, na nau levava-se uma santa vida!
G. V. - Meus senhores, vê-se bem que nunca viveram uma calmaria no equador! E as doenças? Na primeira parte da viagem a doença mais vulgar era o enjoo. Na zona das calmarias tudo se complicava. O calor estragava os alimentos e a água ficava tão malcheirosa que era preciso tapar o nariz para a beber. Faltavam os alimentos frescos. Surgia então a pior das doenças a bordo - o escorbuto, que inchava as gengivas, os pés e as mãos, fazia apodrecer os dentes e dava um tão grande mal-estar que muitos não resistiam. E havia também outras epidemias graves, como a cólera e o paludismo; na zona dos frios, surgiam as gripes e as pneumonias. Logo que alguém adoecia, lá vinha o padre confessá-lo e o escrivão anotar as suas últimas vontades. Os cadáveres eram atirados ao mar. A higiene era nula. Nada de lavagens nem de banhos, pois havia que poupar a água doce. Sanitas não havia: ou se usava o porão para esses fins ou uma tábua furada e posta fora da amurada.

JÁ NOS PERDEMOS... OOPS! TERRA À VIIISTAA!!!

É verdade, em 1500, uma armada comandada por Pedro Álvares Cabral ía a caminho da Índia quando, de repente, se "perdeu" (?) no meio do Atlântico e chegou a um território completamente desconhecido dos europeus.




Tinha-se chegado ao Brasil.

VAMOS FAZER A VIAGEM COM VASCO DA GAMA - Jogos e Brincadeiras




Vamos lá Afonsinhos!

Aqui podemos fazer a viagem para a Índia, na nau com o próprio Vasco da Gama.

Há muitos jogos, actividades divertidas e muitas coisas para aprender sobre a viagem e a forma como se vivia nesses navios das descobertas.

ONDE SE APANHA A "CARREIRA DA INDIA"?

Depois da viagem de Vasco da Gama foi criada a chamada "carreira da Índia", rota que ligava Lisboa à Índia. Todos os anos partiam de Portugal muitas naus armadas para fazer o comércio com o Oriente.

A NAU

A armada de Vasco da Gama era constituída por quatro navios: as naus S. Rafael, S. Gabriel e Bérrio e uma embarcação com mantimentos.
As naus eram navios aperfeiçoados, seguindo o modelo de construção das caravelas, tinham mais velame (mais quantidade de velas e mais pano), o que permitia atingir maiores velocidades, era maior, permitindo transportar mais tripulação/passageiros/mercadorias, sendo equipadas com bocas de fogo (canhões) para melhor defesa. Eram, assim, navios indicados para viagens mais longas e para o comércio, possibilitando ao mesmo tempo a existência de uma guarnição militar para defesa das tripulações, passageiros e mercadorias.

VIIVAAA!! CHEGAMOS À ÍNDIA!



Em 1497, D. Manuel I nomeou o nobre Vasco da Gama capitão-mor de uma armada, com o objectivo de chegar à Índia por via marítima.

A armada partiu de Lisboa em Julho de 1497 e chegou a Calecut, na Índia, em Maio de 1498.

D. MANUEL I - O REI MERCEEIRO



Com a morte de D. João II, sem sucessor directo, chega ao trono seu primo e cunhado D. Manuel I.
D. Manuel continuou os projectos de D. João II e avançou com as novas descobertas: o caminho marítimo para a Índia e o Brasil.
Foi devido às grandes quantidades de produtos orientais (especiarias, açúcar ...) que chegavam a Lisboa e que eram depois vendidos aos outros reinos da Europa, que D. Manuel ficou conhecido como o rei merceeiro.

METADE P'RA TI, METADE P'RA MIM

O conflito entre Portugal e Castela pela posse de territórios e acesso ao comércio só foi resolvido com a ajuda do Papa - em 1494 foi assinado o Tratado de Tordesilhas.

Neste tratado, o mundo ficava dividido em duas partes: uma para Portugal e outra para Castela.

INVEJOSOS!!!

Afinal, parece que D. João II fazia bem em mandar deixar padrões em todos os lugares em que os navegadores portugueses aportavam, pois o rei de Castela também tinha os mesmos interesses pela exploração marítima e resolveu concorrer com o rei de Portugal na posse de territórios e no controle de rotas comerciais.
Castela financiou as viagens de Cristóvão Colombo que chegou às Antilhas (ilhas da América Central, do mar das Caraíbas - aqui para nós ele queria era um bom lugar para ir de férias) em 1492, mas pensou ter chegado à Índia (e criou a grande confusão entre índios e indianos).

O QUE É UM PADRÃO?

Para assinalar a presença portuguesa nas terras descobertas, D. João II ordenou que nelas fossem colocados padrões.
Um padrão era um pilar de pedra no qual se gravava uma cruz, as armas reais e a data.


O MOSTRENGO TORMENTOSO


"... e vieram a dar com o maior cabo que no mundo se descobriu (...).
Ora foram tão cruas as tempestades que os nossos padeceram, que a cada passo perdiam esperanças de salvamento: donde veio porem-lhe o nome de Cabo das Tormentas.
Assim que o dobraram e o assinalaram, voltaram para trás. Logo que ao senhor rei D. João foi explicado o feito, ficou tão alvoroçado que dava já por aberta a estrada para a Índia; e, comovido do feliz acontecimento, lhe impôs o nome de Cabo da Boa Esperança."
Foi o cabo tormentoso que fez surgir a lenda do gigante Adamastor.

HEI-DE LÁ CHEGAR SE A CARAVELA NÃO SE VIRAR!


D. João II, quando subiu ao trono, mandou os seus homens explorar o litoral africano a sul do Equador e tentar descobrir o extremo sul de África: o Cabo das Tormentas.
Tal nome deve-se à dificuldade em passar este cabo, que marca a transição do Oceano Atlântico para o Oceano Índico.

A VIAGEM DE BARTOLOMEU DIAS


Foi o navegador Bartolomeu Dias que o conseguiu ultrapassar em 1488, após várias tentativas e grandes tempestades.
Assim, o Cabo das Tormentas passou a ser Cabo da Boa Esperança, pois agora havia a esperança de conseguir descobrir um caminho marítimo, que ligasse os portugueses à terra das especiarias - a Índia.

D. JOÃO II

D. João II, apercebendo-se das grandes riquezas da costa africana (ouro, escravos, marfim) deu um grande impulso às descobertas marítimas.
O grande objectivo era descobrir a passagem para o Oceano Índico para alcançar a Índia - local de origem das especiarias. Foi Bartolomeu Dias, em 1488, quem dobrou pela primeira vez o Cabo das Tormentas, depois chamado da Boa Esperança.

MORREU O INFANTE... E AGORA?

Em 1460 o Infante D. Henrique morre. Como é que se vai continuar a aventura dos descobrimentos? Na época já não reinava D. João I, nem seu filho D. Duarte. Era rei de Portugal D. Afonso V.
Este rei esteve sempre mais interessado nas conquistas no Norte de África do que nas descobertas marítimas. Assim, encarregou o burguês Fernão Gomes, comerciante de Lisboa, de explorar durante cinco anos os territórios da costa de África, alargando-os e aí fazendo comércio.
A partir de 1474 foi o princípe D. João (futuro rei D. João II) que se encarregou pessoalmente de dirigir os descobrimentos.

CABO VERDE - ILHA DO SAL

PRAIAS A PERDER DE VISTA
ÁGUA AZUL TURQUESA
PÔR-DO-SOL
O INTERIOR DESÉRTICO DA ILHA
SALINAS DE PEDRA LUME

CHEGAMOS A CABO VERDE

Os navegadores portugueses chegaram ao arquipélago por volta de 1460 e, no espaço de dois anos, aportaram a todas as ilhas.

D. HENRIQUE? QUEM É ESTE AGORA?

Ficam os Afonsinhos a saber que o infante D. Henrique era o 3º filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre.
Foi ele o responsável pela descoberta das ilhas atlânticas e pela exploração da costa africana, apetrechando os barcos e enviando navegadores, homens da sua confiança, para liderarem as explorações.
Segundo reza a lenda fixou-se no sul do país, no Algarve, mais propriamente na região de Lagos/Sagres, onde instalou uma espécie de centro de estudos naúticos e de cartografia.

ONDE ESTAMOS? PARA ONDE VAMOS? QUEREMOS IR POR AÍ?

FAZER MAPAS
BÚSSOLA OU AGULHA DE MAREAR
QUADRANTE

BALESTILHA
ASTROLÁBIO
VELA TRIANGULAR OU LATINA
Era muito complicado para os navegadores portugueses orientarem-se durante a noite e sem ter a costa à vista. Podiam perder-se, não chegar a nenhum destino e nem conseguir voltar para casa. Por isso juntaram conhecimentos científicos e técnicos de outras culturas e povos (judeus, árabes e mesmo indianos) e aplicaram-nos nas navegações para saberem onde estavam e fazer os cálculos para onde queriam ir (surgiram assim as primeiras cartas de marear, isto é, mapas de navegação).

BARCOS PARA TODOS OS GOSTOS

CARAVELA


BARINEL


BARCA

Os Afonsinhos já sabem que para iniciar a expansão os portugueses tiveram de desenvolver a construção naval por forma a obterem barcos suficientemente velozes, capazes de aguentar as condições de ventos contrários e correntes marítimas em alto mar (longe da costa). As primeiras viagens (conquista de Ceuta, Madeira, Açores, passagem do Bojador) foram feitas em simples barcas e barinéis. Mas, depois, para a exploração da costa africana desenvolveu-se a caravela, um navio maior, para viagens de mais longa duração e mais eficazmente equipado com leme fixo à popa, com velas triangulares e capaz de bolinar (navegar com ventos contrários).