Blog da disciplina de HGP 5º ano da escola básica Professor Pedro d'Orey da Cunha
terça-feira, 25 de março de 2014
APRENDER A BRINCAR
Como já houve alguns pedidos de jogos didáticos sobre os grupos sociais aqui fica um link de acesso - agora é só escolher.
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REINO DE PORTUGAL NO SÉCULO XIII
segunda-feira, 17 de março de 2014
O SENHORIO (HONRA)
Para melhor explorar o senhorio, o senhor dividia-o em duas partes. Uma, a reserva, era constituída pelas melhores terras, que o senhor explorava diretamente. Era na reserva que se localizava a casa do senhor (solar ou castelo), o moinho, o forno, o lagar. A outra parte era dividida em pequenas parcelas, os mansos, que eram explorados por camponeses em troca do pagamento de uma renda, paga em géneros ou dinheiro e de serviços prestados ao senhor (por exemplo, trabalhar alguns dias nas terras ou na casa do senhor, prestar serviço militar no exército do senhor, pagar impostos, pagar pela utilização do forno, do moinho...).
O senhorio da Filipa (5º E) |
O senhorio da Daniela (5º E) |
O senhorio da Catarina (5º E) |
O senhorio da Carolina (5º E) |
sexta-feira, 14 de março de 2014
OS GRUPOS SOCIAIS
«Deus quis que o mundo se mantivesse por três estados: Oradores – os que rezam pelo povo; Defensores – os que o hão-de defender; Mantenedores – os que lavram a terra pela qual os homens hão-de viver e se manter.»
Tinham privilégios: não pagavam impostos e tinham grandes propriedades onde aplicavam a justiça e cobravam impostos.
Ordenações Afonsinas (adaptado)
Sociedade |
Concluímos que a sociedade estava organizada em três grupos sociais:
O Clero - os que rezam
Clero regular |
A Nobreza - os que combatem
Nobreza |
Tinham privilégios: não pagavam impostos e tinham grandes propriedades onde aplicavam a justiça e cobravam impostos.
Como a função da nobreza era defender o território, treinavam-se na utilização das armas e na arte de cavalgar.
Em tempos de paz, os nobres caçavam, faziam justas e torneios e ao serão distraiam-se a jogar xadrez e a assistir a espetáculos com jograis, músicos e saltimbancos.
Banquete da nobreza |
Justa |
O Povo: trabalha
Não tem privilégios: pagava numerosos impostos ao senhor - em géneros (parte da colheita, vinho, azeite, animais...) ou em dinheiro e trabalho que efetuava nas terras do senhor.
PARA AQUELES QUE ME PERGUNTARAM SE D.TERESA E D. URRACA ERAM BONITAS
Alguns dos afonsinhos estranhando, talvez, o facto de D. Raimundo e D. Henrique da Borgonha terem aceite de imediato casar com as filhas de Afonso VI, assim, se calhar sem mais nem menos, perguntaram-me se a D. Urraca e a D. Teresa eram bonitas. Pois desses pormenores não reza a história e infelizmente já não as conheci pessoalmente, de modo que, o melhor que consegui, foi este retrato de família com os dois pares e o pai Afonso (VI).
quinta-feira, 13 de março de 2014
O CASTELO
Alguns meninos do 5º E tomaram a iniciativa de montar os castelos cuja planificação se encontra no caderno de atividades. Aqui ficam algumas perspetivas dos melhores.
sábado, 8 de março de 2014
terça-feira, 4 de março de 2014
ATIVIDADES ECONÓMICAS
«Portugal vivia principalmente da agricultura: cereais, vinho e azeite constituíam a trilogia do lavrador português. Mas tanto o azeite como o trigo não chegavam, em regra, para alimentar a população.
Nas zonas litorais, a pesca e o sal desempenhavam lugar de relevo tanto na alimentação comum como na prática do comércio.
No Algarve, a actividade mais lucrativa era a da venda de fruta - figos, uvas e amêndoas.
Indústria não existia. O próprio artesanato era reduzido e confinado às necessidades de consumo: fabricavam-se artigos de vestuário, calçado, objectos de ferro, madeira e barro, alfaias domésticas e agrícolas, e pouco mais.»
MARQUES, Oliveira. A Sociedade Medieval Portuguesa.
Agricultura - vinha, cereais, árvores de fruto, legumes, oliveira, linho (usado no fabrico de vestuário, redes de pesca e velas de embarcações).
Comércio externo - importavam-se tecidos, armas, objetos de adorno, cereais e exportavam-se frutos secos, sal, vinho, azeite, cera, cortiça, couros e peles.
Nas zonas litorais, a pesca e o sal desempenhavam lugar de relevo tanto na alimentação comum como na prática do comércio.
No Algarve, a actividade mais lucrativa era a da venda de fruta - figos, uvas e amêndoas.
Indústria não existia. O próprio artesanato era reduzido e confinado às necessidades de consumo: fabricavam-se artigos de vestuário, calçado, objectos de ferro, madeira e barro, alfaias domésticas e agrícolas, e pouco mais.»
MARQUES, Oliveira. A Sociedade Medieval Portuguesa.
Trabalhos agrícolas ao longo do ano |
Pecuária - animais de capoeira, cabras, vacas, ovelhas, cavalos, porcos. Alguns deles são utilizados nos trabalhos agrícolas.
Apicultura - mel e cera (utilizada no fabrico de velas).
Silvicultura (aproveitamento da floresta) - caça, madeira, cortiça, lenha, frutos silvestres.
Pesca - atividade importante principalmente para as populações que viviam junto ao litoral. Os rios eram importantes vias de comunicação na época, sendo utilizados no transporte de mercadorias e de pessoas.
Salicultura - o sal tinha um papel importante na alimentação (conservação dos alimentos) e comércio.
«Nas cidades e vilas importantes, os mesteres (ofícios) estavam arruados, ou seja, reunidos por profissões numa mesma rua.
Ainda hoje nomes de ruas mostram bem esse princípio de arrumação: Rua dos Sapateiros, Rua dos Correeiros; Rua (dos ourives) do Ouro; Rua da Prata, em Lisboa; Rua da Ferraria, Rua dos Sapateiros, Rua das Tendas, no Porto.
A tenda, propriedade do mesteiral ou alugada, era simultaneamente oficina e loja. (...)
Juntando-se numa mesma rua, os mesteirais de cada profissão sentiam-se mais protegidos contra violências e abusos; vigiavam-se mutuamente na qualidade e quantidade dos produtos, preços por que eram vendidos e métodos de atrair os fregueses; e tornavam mais fácil a procura pela clientela.»
MARQUES, Oliveira. A Sociedade Medieval Portuguesa. (adaptado)
Artesanato - os artesãos, que se agrupavam por profissões na mesma rua, fabricavam vestuário, calçado, objetos de ferro, madeira e barro, alfaias domésticas e agrícolas e muitos outros produtos.
«Além dos mercados, a criação das feiras ainda alargou mais as formas da circulação interna das mercadorias.
Em Portugal, a sua grande época foi o séc. XIII, quando se criaram 43 das 95 feiras conhecidas.
0 reinado de D. Dinis (1279 a 1325) ficou marcado por uma enorme concentração de cartas de feira - 48
Tipo especial de feiras eram as chamadas feiras francas, onde os mercadores ficavam livres do pagamento de quaisquer impostos.»
MARQUES, Oliveira. História de Portugal.(adaptado)
Comércio interno - podia ser realizado em mercados e feiras ou por almocreves que se deslocavam por todo o país (comércio ambulante).
Mercado |
«A costa ocidental da Península Ibérica passou, no século XIII, a contactar com a maior parte dos mercados da Europa do Ocidente.
Pelos fins deste século, havia portugueses firmemente estabelecidos por toda a Europa.
As exportações portuguesas para a Europa Ocidental consistiam em frutas (figos e passas), sal, vinho, azeite e mel, cera, cortiça e grã (matéria-prima para tinta), couros e peles.
De Inglaterra, da Flandres e da França, Portugal recebia sobretudo têxteis. Outros produtos importados eram madeira, tintas e cavalos.
Outra área de tráfico internacional português situava-se na Espanha e no Mediterrâneo. Portugal podia oferecer um pouco de peixe seco, mel, cera, couros, peles, lã e algum sal também. Em troca, recebia especiarias, açúcar, têxteis de seda e de lã, armas, cereais e toda a espécie de artigos domésticos e de luxo.»
MARQUES, Oliveira. História de Portugal.(adaptado)
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